Itapemirim: Plantas aquáticas impedem acesso de banhistas na Lagoa de Guanandy

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O Jornal

Espelho d’água da Lagoa de Guanandy é tomado por plantas aquáticas

Um fenômeno ambiental que já vem sendo registrado há anos, atinge frontalmente um dos pontos turísticos mais visitados em Itapemirim – A Lagoa do Guanandy, mais conhecida como Lagoa do Gomes entre a população local, como Lagoa do Gomes.

A proliferação de plantas aquáticas, tomando praticamente todo espelho d’água da lagoa, tem afastado frequentadores e causado preocupação aos moradores e comerciantes, que clamam por providências imediatas dos órgãos ambientais municipal e estadual, tendo em vista a proximidade do verão.

Rodrigo Ferreira Benevides, presidente da Associação de Moradores do Gomes, confirmou que o fenômeno tem se repetido cada vez com mais frequências nos últimos anos. Ele atribui o fato à falta de uma limpeza constante dessas plantas – “A prefeitura já até fez uma limpeza, mas apenas em parte da área afetada. Com isso, a proliferação das algas continuou e tomou outros pontos, prejudicando a balneabilidade”, disse.

Consultado sobre o problema, o biólogo Hugo Matos explicou que o fenômeno se dá devido a um processo denominado de eutrofização, que decorre pela presença de matéria orgânica – “A eutrofização, é um processo de poluição que ocorre quando há um acúmulo excessivo de nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, provenientes de atividades humanas (lançamento de esgoto doméstico e utilização de fertilizantes por agricultores). Esse excesso de nutrientes estimula o crescimento descontrolado de algas, que formam uma camada na superfície, bloqueando a luz solar para plantas submersas e diminuindo o oxigênio da água. Isso leva à morte de peixes e outros organismos aquáticos”, pontuou.

Jean Paz Roza, que responde pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, disse que o problema já vem se arrastando por mais de quatro anos, desde a administração de Thiago Peçanha. Ele confirmou que sua secretaria já tem um planejamento para a contratação, no próximo ano, de uma empresa especializada para fazer a retirada e o controle dessas plantas aquáticas – “Os recursos para este serviço estão colocados no orçamento do próximo ano. Porém, diante da situação, estarei com o prefeito Geninho no início da semana, onde discutiremos a possibilidade de adiantarmos o processo licitatório para que o serviço seja iniciado logo nos primeiros dias de 2026, devolvendo a lagoa para o desfrute dos visitantes e tranquilizando moradores e comerciantes do local”, garantiu o secretário.

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