Movimento cresceu 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O fluxo de passageiros nos aeroportos brasileiros atingiu um novo patamar em 2025. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a movimentação entre janeiro e julho cresceu 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 73,4 milhões de viajantes em voos domésticos e internacionais.
O destaque ficou para as viagens ao exterior, que registraram avanço de 15%, somando 16,4 milhões de passageiros nos sete primeiros meses do ano. No mercado doméstico, o aumento foi de 8,2%, com 57 milhões de pessoas transportadas. No mesmo intervalo, o número de voos também subiu: foram 554.469 operações dentro e fora do país, um crescimento de 3,6%.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que o setor vive um momento de expansão. “É mais um recorde de pessoas voando no Brasil, com dados que superam todas as marcas em anos anteriores. Se esse percentual de aumento se mantiver ao longo do segundo semestre, vamos fechar o ano de 2025 com cerca de 130 milhões de passageiros”, afirmou o ministro, de acordo com a Agência Gov. Ele lembrou ainda que, em todo o ano de 2024, circularam pelos aeroportos brasileiros 118 milhões de viajantes.
O mês de julho de 2025 também marcou desempenho positivo, com 11,6 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais, alta de 7,5% frente ao mesmo mês de 2024. No mercado interno, o setor ultrapassou pela primeira vez a marca de 9 milhões de passageiros (9.031.000). O recorde anterior havia sido em julho de 2015, com 8,9 milhões. Na comparação com julho de 2024, o crescimento foi de 6%. Já no segmento internacional, o avanço foi de 13,6%, alcançando 2,6 milhões de viajantes — também um recorde para o mês.
Em relação à carga aérea, o desempenho foi misto. No mercado doméstico, foram transportadas 39,1 mil toneladas em julho, uma queda de 3,8% frente a 2024. Já no setor internacional houve crescimento de 0,8%, totalizando 76 mil toneladas. O balanço consolidado chegou a 115,1 mil toneladas movimentadas, representando uma leve variação negativa de 0,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.