Lucas tatuou nos dedos das mãos as letras que formam a palavra Playboy — Foto: Reprodução
Ninguém está disposto a abrir mão de objetos colecionados a qualquer custo, a menos que os valores oferecidos sejam, de fato, irrecusáveis.
A proeza foi possível graças a insistência de Lucas Hit, um empreendedor de 39 anos, morador de Piúma, que conseguiu adquirir, de um tenente coronel da Polícia Militar de São Paulo, um lote raro de 915 itens das icônicas revistas Playboy.
A primeira edição da Playboy foi em agosto de 1975 e a revista teve edições mensais até dezembro de 2017.
Lucas, que é dono de um sebo em Piúma, disse que desde que ficou sabendo sobre a coleção, entrou em contato com o dono – “Foram inúmeros contatos para efetivar a negociação, pois tudo tinha que ser pensado, inclusive o custo da logística para trazer as revistas para o Espírito Santo, que ficou em torno de R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais) o frete. Depois levei um bom tempo para catalogar todos os itens”, explicou Lucas.
Segundo Lucas, as revistas chegaram no Espírito Santo no dia 1º de agosto e que nos três meses seguintes foram para catalogar e precificar todos os itens. Na noite do último dia 10 de novembro foi colocada à venda. O dono do sebo disse a coleção foi vendida por R$ 73 mil, quatro dias depois que fez o anúncio – “Na tarde de sexta-feira (15), a coleção foi vendida”, contou Lucas, revelando ainda que o comprador é um empresário de Curitiba.
O novo dono das preciosidades agora terá sob seu domínio particular as capas raras que trazem estampadas fotos picantes de musas como Xuxa, Luciana Vendramini, Mara Maravilha, Claudia Ohana e Sônia Braga, entre tantas outras, além de pôsteres, adesivos, livros e CDs..
Lucas Hit coleciona revistas masculinas desde os 13 anos. — Foto: Reprodução
O acervo vendido por Lucas tem:
📖 551 revistas regulares;
📚 264 revistas edições especiais;
🖼️ 68 suplementos de edições regulares;
🖼️ 2 suplementos de edições especiais;
📕 27 livros;
💿 2 CD-ROMs;
🎵 e 1 LP.
Segundo Lucas, os suplementos dos exemplares eram, na maioria das vezes, algo entre pôsteres, adesivos, folders, calendários e os famosos Guias de Motéis.
“Vai custar uns R$ 2 mil para levar para Curitiba, o que é bem caro. Mas vale pela segurança. É uma carga preciosa, tem que ser bem cuidada”, disse o dono do sebo, que ficou com 50% do valor da venda.