Petróglifos do Peru intrigam estudiosos da arqueologia

Por

Redação

Um estudo recente publicado no Cambridge Archaeological Journal apresenta uma intrigante interpretação dos antigos petróglifos localizados em Toro Muerto, no Peru, que têm mais de 1000 anos de idade. Estas intrincadas esculturas, espalhadas por inúmeras rochas vulcânicas, intrigaram arqueólogos durante anos.

Não tive acesso aos estudos deste Jornal, mas ao lado esquerdo da rocha, vemos cenas tribais, com guerreiros armados em suas atividades de caça, cenas comuns em petróglifos e pinturas de cavernas desses tempos primitivos.

É do lado direito da rocha que os símbolos são mais intrigantes, mostrando ornamentos que lembram ondas, serpentes, fluxos correndo como a representação de rios ou outro tipo de energia, trilhas pontuadas que podem ilustrar muitas coisas, quer do mundo natural, quer do mundo sobrenatural (o contato com os deuses).

São evidentemente percursos ascendentes, como rotas e estradas que conduziam ao céu, e entre estes percursos, uma grande entidade em pé, com um bastão na mão esquerda, enquanto a mao direita se eleva para o alto. Essa entidade tem uma espécie de coroa ou cocar na cabeça. Pode ser um xamã da tribo ou mesmo uma divindade cultuada por ela.

Em algumas destas trilhas, vemos humanos como que caminhando por elas: as trilhas da ascensão ao céu?) Porque o movimento das mesmas é claramente ascendente.

Visões mais esoteristas e menos acadêmicas poderiam sugerir representações do DNA ascendente ou mesmo da serpente dos poderes internos, a Kundalini, ascendendo em seu percurso pelo eixo da coluna vertebral até alcançar o estágio de iluminação na cabeça.

Certamente que muitos duvidariam que tais povos primitivos possuissem tal conhecimento. Mas podemos utilizar um pensamento reverso aqui: é possível que os povos antigos duvidassem que a humanidade chegasse à sua condição de maior modernidade e progresso SEM estes conhecimentos específicos das relações de energia entre a porção física/genética e a porção divina/espiritual dentro da mesma natureza humana.

Esses conhecimentos são muito mais antigos do que parecem ser. E estão espalhados por todo o mundo antigo.

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