A psicóloga e ativista cultural de Marataízes, Ivilisi Soares de Azevedo, fez uma postagem nas redes sociais demonstrando a aflição preocupante de moradores da Barra, especialmente os que residem próximo ao histórico Porto da Barra, na foz do Rio Itapemirim.
A preocupação colocada diz respeito às obras de escoamento e dremagem das águas pluviais que já duram mais de um ano e estão estagnadas devido a ‘surpresas’ encontradas no curso do projeto, como a existência, no subsolo local de grandes porções de pedras.
E é exatamente estas surpresas que estão aflorando a inquietação dos moradores, pois para a retirada de toneladas de pedras, a empresa está utilizando equipamentos, como potentes britadeiras que além do ensurdecedor barulho, ainda produzem um trepidar constante do solo, colocando em risco as frágeis paredes seculares das ruínas do prédio do trapiche.
A questão do Trapiche, foi outro assunto abordado pela remanescente da Família Soares. Segundo Ivilisi, o município que tem obras espalhadas por todos os cantos, deixa parte de sua história relegada a segundo plano, pois as obras de escoramento e restauração estão paralisadas há tempos – “O descaso com a memória histórica de nossa cidade e a burocracia, podem por fim a um passado de glórias”, enfatizou.