Em reportagem publicada no portal de A Gazeta neste sábado, mostra os desdobramentos da prisão do jornalista Jackson Rangel, preso pela Polícia Federal na última quinta-feira (15) pelo envolvimento nos atos antidemocráticos, aponta um esquema de lavagem de dinheiro para divulgação de fake News em seu site de notícias.
O esquema já vinha sendo investigado pelo MP há pelo menos dois anos.
Na ação da PF, cumprindo determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, além de Jackson Rangel, outras três pessoas também tiveram o pedido de prisão decretado. Dois ainda não foram localizados. Todos estão sendo acusados de crime contra honra, incitação ao crime, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, sendo os dois últimos previstos no parágrafo único da Lei 286 do Código de Processo Penal, cujo a prisão é a medida clara.
O inquérito contra Jackson, apresentado pelo MPES aponta indícios de esquema de lavagem de dinheiro para publicação de fake News em seu site. De acordo com o que foi apresentado pela Procuradoria, cerca de 30 processos tramitam no Poder Judiciário.
Nas investigações, o MPES demonstra que o jornalista criou empresas fantasmas utilizando duas pessoas (laranjas) e um contador para dar suporte financeiro à operação, detalhando ainda que o Rangel colocou os ‘laranjas’ para recebimento de proventos obtidos em contratos de publicidade para publicação no site, com o intuito de dar continuidade às práticas criminosas.
“A indústria rentável de fake news arquitetada por Jackson Rangel, curiosamente não lhe rendeu nenhum patrimônio, como ele mesmo confessou junto ao Gaeco-Sul/MPES. Para tanto, há indícios de que ele tenha se utilizado da sociedade empresária M.S. Passos – Comunicação para ocultar patrimônio”, diz o MPES na petição apresentada ao STF.