Ganho de produtividade e redução de custos de produção, aliados à sustentabilidade dos negócios, são premissas que empresários têm no planejamento estratégico. Para potencializar que empresas capixabas possam diminuir os custos com energia, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) disponibiliza uma nova linha de financiamento voltada para o investimento de placas fotovoltaicas e miniusinas solares.
A linha Bandes Solar apoia investimentos em todas as etapas do processo de instalação, desde projetos, obras, instalações, serviços e aquisição de equipamentos, além de componentes e sistemas geradores fotovoltaicos. Os recursos disponíveis no financiamento do banco capixaba apoiam mecanismos de energia renovável e eficiência energética, como a instalação de placas fotovoltaicas.
O investimento é uma ótima opção para diversos segmentos produtivos que buscam a redução de custos operacionais, pois um dos principais custos fixos de empreendimentos de diferentes segmentos produtivos é a energia elétrica, que teve acréscimo de 47% nos últimos cinco anos, fazendo com que o País assumisse o 2ª lugar no ranking mundial em energia elétrica mais cara. Essas informações são provenientes de uma pesquisa realizada pela plataforma Cupom Valido, com dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) sobre o custo da energia no País.
O investimento na implantação de placas fotovoltaicas para a geração própria de energia é extremamente vantajoso para os empresários, pois retorna em, aproximadamente, quatro anos, proporcionando mais de 25 anos de geração de energia, com ótimo custo-benefício pela independência de energia.
O diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro, destacou que o novo produto ofertado ao empresariado faz parte das ações que o banco tem se empenhado para criar um ambiente de negócios favorável para a economia capixaba, com acesso aos recursos para investimento.
“O Bandes Solar faz parte dos programas estruturantes que o banco de desenvolvimento formulou para que empresários pudessem ter acesso aos recursos e serviços adequados para o investimento em infraestrutura. O investimento na eficiência energética é estratégico para o ganho de produtividade e é papel do Bandes disponibilizar mecanismos financeiros adequados para que o empresariado possa ganhar produtividade para um novo ciclo de desenvolvimento”, salientou Kneip Navarro.
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que os painéis solares já ocupam a 3ª posição na matriz energética brasileira, ficando à frente inclusive das termelétricas, utilizadas durante as secas para suprir a demanda.
Os dados da Absolar apontam que o País conta atualmente com uma capacidade de produção de 16,41 gigawatts (GW) nas usinas solares fotovoltaicas, levando em consideração a geração centralizada, isto é, os projetos de grandes porte e expansão, e os projetos de geração distribuída, como aqueles em telhados e fachadas.
Sustentabilidade e competitividade
Como instituição de fomento, cabe ao Bandes buscar soluções contemporâneas, com o objetivo de introduzir inovações nas áreas de eficiência energética, fontes alternativas de geração de energia e outras atividades que se tornam prioritárias, a partir da adoção do conceito de Economia Verde.
“O Bandes está atento às demandas dos segmentos econômicos capixabas e, por isso, temos linhas de financiamento especificas para fomentar esse tipo de investimento, que propicia redução imediata dos custos com energia e retorno cada vez mais curto do valor investido. Também possibilita outros investimentos na estrutura da empresa, além de promover a geração de energia de forma sustentável”, pontuou Mario Augusto Jantorno, gerente de Negócios do Bandes.
Ainda segundo Jantorno, o investimento na eficiência energética possibilita ao empresário a realização de outros investimentos na empresa, com a aquisição de novos equipamentos e maquinários que podem ser agregados ao parque produtivo, pois o aumento de consumo de energia pode ser planejado já que a geração elétrica é própria.
Do ponto de vista ambiental, a Economia Verde é caracterizada pela adoção de sistemas de produção e consumo que preservem os recursos naturais, com a utilização de fontes de energia renováveis, e pela adoção de medidas que permitam reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, além de outros procedimentos que contribuem para a manutenção de ativos ambientais a longo prazo.
Compostos pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar, esses sistemas transformam a luz do sol em energia elétrica e podem suprir todo o consumo de um comércio ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz. Para isso, os sistemas operam com a rede da distribuidora e utilizam as regras do segmento de geração distribuída que foram criadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio da Resolução Normativa 482, que criou o sistema de créditos energéticos.
Neste sistema, toda energia gerada em excesso é injetada na rede elétrica e emprestada à distribuidora, que a devolve ao consumidor na forma de créditos usados por ele para abater do que consumiu da rede nos períodos em que o sistema não está gerando, ou seja, à noite.
Condições operacionais Bandes Solar
Juros: a partir de SELIC + 3% ao ano.
Prazo de até 96 meses com carência de até 36 meses
CET – Custo Efetivo Total a partir de 3,44% a.a. + SELIC