Neste sábado (7), a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereschuk, afirmou que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados da usina de Azovstal, um dos últimos redutos de resistência da cidade-símbolo de Mariupol. "Esta parte da operação humanitária acabou", afirmou a ucraniana.
O presidente Volodimir Zelenski afirmou que, no domingo (8), novas operações com corredores humanitários serão feitas para retirar pessoas de outras porções da cidade. Já o Ministério da Defesa russo disse que havia retirado 50 civis de Azovstal com a ajuda de tropas da autoproclamada república separatista de Donetsk, no Donbass.
A siderúrgica da era soviética, o último reduto em Mariupol de ucranianos, transformou-se no símbolo de resistência ucraniana ao esforço russo para capturar faixas do leste e sul da Ucrânia na guerra.
Sob bombardeio pesado, combatentes e civis ficaram presos por semanas em bunkers e túneis profundos que cruzam o local, com pouca comida, água ou remédios.Semanas de bombardeio russo deixaram Mariupol em ruínas e a siderúrgica foi em grande parte destruída. Vários grupos de civis deixaram o extenso complexo na semana passada durante pausas nos combates.