Juninho da Cofril, que relatou o projeto enviado pelo Executivo, votou contra, mas teve seu argumentos derrubados pelos demais vereadores da Casa (Foto Leandro Moreira)
O projeto de lei que cria cotas especiais para negros, pardos e indígenas nos concursos públicos e processos seletivos, de autoria do Poder Executivo, foi votado e aprovado na sessão de ontem, 22, na Câmara de Cachoeiro.
O único voto contrário ao projeto foi do vereador Juninho da Cofril (PL).
O vereador, que também foi o relator do projeto de lei, alegou na sua manifestação feita à Comissão de Constituição e Justiça, que se coloca contra a criação de cotas, por acreditar que elas “dividem a sociedade de forma negativa”. Segundo as explicações do vereador, as cotas podem gerar uma sensação de que as pessoas não precisarão de mérito ou competência, mas sim pela cor da pele ou origem étnica.
Todos os demais vereadores que fizeram uso da tribuna da Câmara, foram unânimes em jogar por terra os argumentos do relator, dizendo que as cotas são uma forma de reparar injustiças históricas cometidas contra etnias ou raças menos representadas.