A aprovação dos fundos partidário e eleitoral pelo Congresso nesta terça-feira (21) assegurou um montante de recursos da ordem de R$ 5,96 bilhões para que os partidos utilizem em 2022, ano eleitoral. O valor corresponde a um aumento de 92,5% em comparação com 2018, em valores já corrigidos pela inflação. Pelos critérios de distribuição de recurso, que levam em conta o tamanho das bancadas na Câmara, o PSL e o PT receberão os maiores repasses: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões, respectivamente. A informação é jornal O Estado de S. Paulo.
O MDB e PSD terão R$ 416,9 milhões e R$ 397,6 milhões, respectivamente. O PSDB deverá receber R$ 378,9 milhões e o PDT R$ 299,3 milhões. O Podemos abocanhará R$ R$ 228,9 milhões. O DEM, que está se articulando para formar um novo partido junto com o PSL- o União Brasil – terá à sua disposição R$ 341, milhões. Caso o novo partido seja viabilizado, os recursos disponibilizados chegarão a quase R$ 1 bilhão.
A divisão de recursos prevê, ainda, que o PL receba R$ 340,9 milhões, PSB (R$ 323,6 milhões), PDT (R$ 299,4 milhões), Republicanos (R$ 297,5 milhões), Podemos (R$ 229 milhões), PTB (R$ 136,1 milhões), Solidariedade R$ 133,9 milhões), PSOL (R$ 129,7 milhões), Novo (R$ 119,5 milhões), PROS (R$ 113,5 milhões), Cidadania (R$ 105,5 milhões) e PSC (R$ 101,1 milhões).
As demais legendas receberão valores abaixo de R$ 100 milhões cada.